sábado, 30 de agosto de 2014

Nesse Dia - 30/08

                            

Se estivesse vivo, Bruce McLaren iria fazer 77 anos hoje. O fundador da equipe inglesa era na verdade neozelandês (natural da Nova Zelândia) e correu entre 1958 e 1970, ano que morreu após um acidente em Goodwood, obteve 4 vitórias e passou pela Cooper, Eagle, e é claro a McLaren.


Há 5 anos Fisico conseguia o primeiro pódio da Force India, após conseguir a primeira pole da equipe. Logo na largada Fisichella se mostrou competitivo, se distanciando dos demais, logo na primeira volta ocorre uma batida envolvendo 3 carros logo na Les Combes. O Safety Car atrapalhou Fisico deixando a Ferrari de Kimi se aproximar, e se aproveitar do Kers, e o passar. Mesmo assim Giancarlo conseguiu manter uma pressão sobre Kimi, que não deixou margem para erro e venceu.


Também na Bélgica, mas há 16 anos, Damon Hill conquistava uma surpreendente vitória. Depois de uma largada na qual 13 dos 22 carros bateram, Hill se aproveitou e logo começou a ganhar posições. Na segunda largada Hakkinen fica, e no decorrer da corrida outros corredores de ponta ficam para trás, e no final houve o acidente de Schummy com Coulthard, deixando Hill de Ralf com uma dobradinha para a Jordan. A última vitória de Damon na F-1 também ficou marcada pela ordem de equipe da Jordan para que Ralf não o passasse, senão a história seria um pouco diferente.


Agora o principal. Há 22 anos Schmmy conseguia sua primeira vitória na F-1, mas esse assunto é para a semana que vem (ou talvez a outra), quando vou falar sobre o GP da Bélgica de 1992. Mas vou falar uma pequena prévia. Mansell largou em primeiro, mas Senna assumiu a ponta na largada. Senna logo perdeu a posição para as duas Williams, que vinham para vencer facilmente, quando de repente começa a se despontar na prova as duas Benettons, que passaram Senna e já estavam a caminho de Patrese e Mansell. Mas Schummy venceria após fazer uma parada a menos.

Equipe Memorável 3# - Ligier 1979-1980

Ligier de 1979
A Ligier tinha no inicio de 1979 uma dupla de franceses, com Depailler e Laffite. O ano começa bem, com Laffite vencendo na Argentina, e Depailler em 4º. E logo depois no Brasil uma dobradinha. Começava a temporada de 1979, e a Ligier despontava como futura campeã, mas tudo iria mudar. Laffite que era lider, não completou os três GPs seguidos e Depailler conseguiu uma vitória e um 5º lugar. No GP de Mônaco Laffite abandona de novo, enquanto Depailler termina em 5º. No GP da França Ickx entra no lugar de Depailler, enquanto Laffite termina em 8º, o belga não termina. A Ligier só voltaria ao pódio no GP da Alemanha, com o 3º lugar de Laffite, depois na Áustria e na Holanda também. Na Itália, Laffite teria que vencer para se aproximar dos lideres, coisa que não acontece. Laffite ainda não terminaria as duas últimas provas, e a Ligier que iniciou o ano como favorita terminou com seus pilotos em: Laffite em 4º, Depailler em 6º e Ickx em 17º.
Pironi em sua Ligier
Para o ano de 1980, chama outro francês, Didier Pironi. O ano começa mal, os dois carros não completam a primeira prova. No GP Brasil, Laffite continua seu maré de azar, enquanto Didier termina em 4º. Na África do Sul, a Ligier coloca seus dois carros no pódio, com Laffite em 2º e Pironi em 3º. No GP do Oeste dos EUA, Laffite mais uma vez não termina e Pironi passa em 6º. No GP belga Pironi surpreende e vence, e no principado de Mônaco faz pole, mas não termina, mesmo assim Laffite compensa com o 2º lugar, a Ligier estava voltando. No GP caseiro, Laffite termina em 3º e Pironi em 4º. No GP da Inglaterra nenhum Ligier completa, mas na Alemanha Laffite vence, enquanto Pironi iniciaria uma fase de 4 GPs sem terminar. No GP da Áustria Laffite termina em 4º, e em 3º na Holanda. Na Itália Pironi consegue um 6º posto e Laffite um 9º. Nos dois últimos GPs, Pironi conquista duas vezes o 3º lugar, enquanto Laffite termina em 5º no último GP. Depois de um belo ano, mais regular do que 79, a Ligier conquista seu melhor posto no Mundial de Construtores, um 2º lugar com 66 pontos, pouco mais da metade da Williams, que terminou com 120 pontos.
Jacques Laffite, o "Homem Ligier"

Essa foi uma das melhores, senão a melhor época da Ligier na F-1, com duplas francesas, e é claro, com o eterno Jacques Laffite.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Piloto Memorável 5# - Clay Regazzoni


Gianclaudio Regazzoni nasceu em Medrisio na Suiça em 5 de setembro de 1939.

Começou logo na Ferrari em 1970, com apoio da torcida italiana, já que Clay nasceu numa região de fronteira com a Itália. Estrou no GP da Holanda com um quarto lugar, logo depois na Grã Bretanha mais um 4º lugar. Fica fora na Alemanha e consegue o seu primeiro pódio na Áustria em 2º, e não seria só isso, Regazzoni ainda venceria na Itália, voltaria a ter outros pódio no resto do campeonato rendendo a ele um 3º lugar no final do campeonato, mesmo disputando 8 das 13 corridas.

Ferrari de 1971, sendo pilotada por Ickx
Já o ano de 1971 não seria tão bom como seu primeiro ano, Clay terminou apenas 4 das 11 provas, mas quando terminava sempre estava nos pontos. O ano de 1972 ainda seria pior, terminando em 15º, mesmo com 2 pódios.

Vai para a BRM em 1973 e faz novamente um mal ano, ao lado de Lauda, Clay conquista 2 pontos e Lauda também. O ano de 1973 seria marcado pelo seu acidente na África do Sul, quando o ingles Mike Hailwood salvou sua vida, mesmo quando queimou suas mãos e pés.

Regazzoni em 1974
Em 1974 retorna para a Ferrari ao lado de Lauda. Lá disputa o titulo como Fittipaldi. Regazzoni só vence na Alemanha, mas tem grande numero de pódios. Clay chegava nos EUA empatado com Fittipaldi, que termina em 4º enquanto Regazzoni não se mantém regular na corrida e termina em 11º.

Começa com dois 4º lugares o ano de 1975, ano que Lauda ofuscaria Regazzoni, que venceria apenas na Itália e terminava em 5º, enquanto seu companheiro ganha o titulo com 5 vitórias.

Regazzoni em 1976
No ano de 1976, a disputa de Lauda e Hunt mal serviu para Clay se aproximar dos primeiros no campeonato, apesar da vitória no GP do Oeste dos EUA, e outros pódios, Clay terminaria apenas em 5º . E Lauda ainda perderia o titulo.

Por causa dos maus resultados apresentados nos anos de 75 e 76, a Ferrari manda Regazzoni embora, que acha a Ensign. Consegue ficar nos pontos 3 vezes, rendendo a ele o 17º lugar com 5 pontos. No ano de 1978 correria pela Shadow, mesmo com o terrivel carro, Regazzoni ainda consegue terminar em 16º com 4 pontos, com dois 5º lugares.

Última vitória de Regazzoni
Em 1979 vai para a Williams que estava crescendo, Clay volta a vencer, no GP da Grã-Bretanha, mas isso ainda é pouco, comparado com as 4 vitorias de Jones, seu companheiro que termina em 3º. Clay termina seu último ano completo em 5º.

Acidente de Regazzoni em 1980.
Em 1980 retorna para a Ensign, que novamente tem um "ótimo carro". Clay só termina o GP da África do Sul.  E no GP do Oeste dos EUA, Regazzoni sofre forte acidente, quando os freios de seu carro falham e ele se choca com o carro de Zunino (que já tinha abandonado). O acidente deixou Regazzoni paralisado da cintura para baixo. Depois disso se dedicou a ajudar portadores de deficiência física.

Infelizmente Clay Regazzoni morreria em um acidente de carro, após colidir com um caminhão em Parma na Itália.

O que eu penso: Regazzoni teve um grande inicio de carreira na Ferrari, mas após perder o titulo em 1974, parece ter se abatido, nunca mais voltou a ser aquele grande piloto que fora em 74, mas ainda está na mente dos grandes fãs da F-1.
NOTA: 8,9

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Aniversariantes - Dia 27/08

Berger dá carona a Warwick em 1988
Em mais um dia 27/08 de um novo ano, novamente Mark, Derek e Gerhard ficam mais velhos.



Warwick estreou em 1981 na Toleman e correu até em 1984 quando foi para a Renault onde conseguiu seus únicos pódios, em 1986 estava na Brabham, faz mal ano e vai para a Arrows, em sua época de ouro. Em 1990 está na Lotus onde presencia o terrivel acidente de seu companheiro Martin Donnelly. Só retorna em 1993 pela Footwork e marca seus últimos 4 pontos na F-1. Feliz aniversário Derek, pelos seus 60 anos.


Berger estreou em 1984 na ATS e conquistou um ponto na Itália, mas já que a ATS só inscreveu um carro na temporada, Berger perdeu seus pontos. Passa pela Arrows em 1985 e em 1986 chega a Benetton, onde consegue sua primeira vitória. Em 1987 vai para Ferrari, onde fica até 1989. Em 1990 substitui Prost na McLaren e vira o melhor amigo de Senna. Em 1993 retornou a Ferrari onde só iria sair em 1995, a Benetton mais uma vez tinha o piloto austriaco que conquista sua última, e também da equipe, vitória. Feliz aniversário Gerhard pelos 55 anos.


Esse ainda está na ativa, é o famoso "Not Bad for a Nº 2 Driver", Mark Webber, na qual eu gosto de lembrar pelas suas vitórias e não de ser o 2 de Vettel. Webber começou em 2002, na Minardi, onde já em casa conquista seus primeiros pontos. Em 2003 vai para a Jaguar onde fica até 2004. Em 2005 vai para a Williams, onde consegue seu primeiro pódio. Em 2007 vai para a RBR e fica até 2013. Conquistando sua primeira vitória em 2009 e disputando a briga de um campeonato em 2010, depois de 30 anos sem a Austrália disputar titulos. Foi para a WEC em 2014, onde ainda está. Feliz aniversário Mark, 38 anos.

Outros aniversariantes: Tom Belso, Charles Pozzi e Sergey Sirotkin. Esses são os pilotos aniversáriantes.

sábado, 23 de agosto de 2014

Para Lembrar - Didier Pironi (27 anos de sua morte)

"Didi" passa "Gil"

Há exatos 27 anos, Didier Pironi perdia a vida numa competição de Offshore, por isso gostaria de lembrar de algumas coisas de sua grande carreira na F-1.

Pironi é marcado, para mim, daquele momento em San Marino em 1982 que criou um ar diferente dentro da Ferrari. Agora você me pergunta por que se criou um "ar diferente" na Ferrari? Em 1982 Ferrari deixara o lugar de 1º piloto para Gilles, que já vinha de anos e anos de 2º piloto, era chance de Gil conseguir um titulo, e todo brasileiro já sabe como a Ferrari favorece seu 1º piloto. Didier desobedeceu a ordem de equipe e passou Gilles em Imola e acabou vencendo. Algumas semanas depois Villeneuve morria em Zolder. Outra morte no ano de 82 teve a ver com Pironi. No Canadá sua Ferrari ficou parada no grid e foi acertado em cheio pela Osella de Paletti que faleceu devido aos ferimentos.

Pódio do GP San Marino 1982

Mas vamos deixar de lado o ruim de Pironi, e vamos falar de seus incriveis feitos. Didier conseguiu a incrivel pole do GP de Mônaco de 1980 com uma Ligier, mas 2 semanas antes ele já tinha conquistado a magnifica primeira vitória, na Bélgica. Após o incrivel ano de 80 com a Ligier, foi chamado para Ferrari.

Onde só conseguiu começar a vencer 1982 com um bom carro, venceu em San Marino (como já disse) e não participou do GP belga pela morte do lendário Gil. Voltaria vencer na Holanda e outros dois pódios deixavam ele na liderança, consideravelmente longe de Prost, Lauda, Watson e Rosberg.

Atendimento a Pironi após seu acidente

Mas o pior aconteceria na Alemanha, um forte acidente tira ele do campeonato de 1982 e até mesmo da     F-1, Keke Rosberg conquista o titulo após tirar Pironi da briga na penúltima corrida.

Pironi ainda voltaria a testar na F-1 com um AGS em 1986, mas sentiu fortes dores e desistiu dela (F-1) e se dedicou a uma competição de barcos, a Offshore, onde morreria em 1987 após capotar em uma onda. Era o fim do garoto francês.








Didier Pironi   26/03/1952 - 23/08/1987

Piloto Memorável 4# - Jos Verstappen

Após a confirmação da contratação de Max na F-1, gostaria de fala um pouco sobre seu pai, Jos Verstappen, leia abaixo sua carreira:

Johannes Franciscus "Jos" Verstappen nasceu em Montfort, na Holando, no dia 4 de março de 1972.

Verstappen antes de sua chegada a F-1 passou pelo kart, Fomula Opel Lotus e a F-3.

Em 1994 Jos assinou o contrato com a Benetton para ser piloto de teste, porém antes do campeonato se iniciar, JJ Letho sofre gravissimo acidente. Verstappen tomou seu lugar no Brasil e no Pacifico. No começo dos treinos do GP Brasil, Jos chegava a ser mais rápido que Schumacher, mas largou em apenas 9º lugar. Vinha fazendo uma prova regular até se envolver num dos acidentes mais espetaculares da temporada, com Brundle, Irvine (que tomou uma punição) e Eric Bernard. No GP do Pacifico abandonou após uma rodada, era o fim das chances de Verstappen. Parecia  o fim das chances de Jos como piloto titular em 1994, mas após maus resultados com Letho, a Benetton chama Verstappen de novo. No GP da França mais uma vez roda e fica fora, já no GP da Grã-Bretanha Verstappen termina seu primeiro GP, na 8º posição. A corrida seguinte foi na Alemanha, na qual teve seu momento mais memorável, na parada de Verstappen seu carro pega fogo, após o vazamento de gasolina, Jos sai rapidamente do carro e ileso. Após o seu momento mais marcante na F-1, Jos se tornaria o 1º piloto Holandes a chegar no pódio, no GP da Hungria. No GP seguinte largou em 6º sua melhor posição de largada e mais uma vez consegue o pódio. No GP da Itália e da Europa iria não completar, mas no meio delas houve a prova de Portugal onde terminou em 5º. Para o GP do Japão e da Austrália a Benetton chamou Herbert.

Em 1995 assina com a Simtek, que ainda estava de "ressaca" após a morte de Ratzenberger. Seu melhor resultado do ano foi um 12º lugar na Espanha, conseguindo terminar na frente de carros superiores para a Simtek, que fecha as portas em Mônaco.


Assina com a Footwork em 1996, onde consegue eu ótimo 6º lugar na Argentina, mas esse ano foi terrivel para Verstappen que só terminou 4 dos 17 GPs da temporada.

Para 1997 ele iria estar na Tyrrell, onde consegue como melhor resultado um 8º lugar em Mônaco. Para o ano seguinte ele era piloto de testes da Stewart.

Em 1998 só entra no campeonato após 7 GPs, seu melhor resultado foi o 12º na França e outros 13º na Hungria e em Luxemburgo (GP que na verdade acontecia na Alemanha em Nurbugring).


Em 2000 volta a F-1, após um ano como piloto de testes da Honda que visava voltar a categoria, na Arrows volta a conseguir pontos e 2 bons resultados, um 5º no Canadá e um 4º na Itália, um GP tumultuado após a batida que envolveu vários carros.

Em 2001 consegue o último ponto da Arrows na F-1 e seu também com um 6º lugar na Áustria. Ficaria fora de 2002.


Retornou na Minardi em 2003, e teve péssimos resultados terminando em 22º no campeonato. Ainda tentou um último suspiro na Jordan, que preferiu Pantano. Era o fim de Jos na F-1.

O que eu acho: Teve um bom começo na carreira, com a melhor equipe, mas cometeu deslizes que custaram seu lugar e um time grande na F-1 e após disso sempre esteve em equipes nanicas, mesmo assim conseguindo algum ponto ou nada. Verstappen foi o melhor piloto da holanda na minha opinião, mas vamos ver como se sai seu filho, que como o pai, chamou atenção nas categorias de base, mas torço para que não tenha uma má carreira na F-1. NOTA: 7,0

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Equipe Memorável 2# - Arrows 1987-1989

Warwick e sua proeza com o Arrows em 1988
Sem dúvida a última época com um pouco de brilho da Arrows (sem contar em 1997, com a passagem de Hill). Os resultados de 1986 já agradavam muito, mas infelizmente só passavam raspando sem nenhum ponto. Mudaram o motor, de BMW para Megatron, mudaram o patrocínio oficial, de Barclay para USF&G, e mudaram também a dupla de pilotos, chamaram o "Superman" Derek Warwick (Superman pelo fato de ele ter saido ileso de grandes acidente com o da Itália em 1990) e o americano Eddie Cheever.


O começo de 1987 é terrivel, ficando sem completar o GP Brasil e com Warwick a terminar em 11º em San Marino. Mas tudo começa a mudar para o lado do americano que consegue um ótimo 4º lugar na Bélgica, parecia que o ano iria "engrenar" para a Arrows, mas Warwick ainda ficaria fora dos 4 GPs seguintes e Cheever conquistaria mais um 6º no GP do Leste dos EUA. Apesar de que Cheever voltaria a pontuar, o ano não foi lá aquela coisa para a Arrows, ficando fora de 9 dos 16 GPs com Cheever e Warwick. Termina o ano em 7º com 11 pontos.


A mesma dupla de pilotos se manteria em 1988. Já acostumados com o motor novo, a Arrows obtem seus melhores resultados em toda a sua história. Começaram com um 4º lugar de Warwick no Brasil, depois mais um 4º lugar em Monaco com o mesmo britânico. Ao final do ano Derek conseguiria 17 pontos, conseguindo terminar até mesmo na frente de Mansell que não fez bom ano com o péssimo Williams-Judd. Cheever conseguiria um resultado que Warwick não conseguira, um pódio com o 3º posto na Itália, o americano terminaria em 12º com 6 pontos. O ano para Arrows foi ótimo terminando logo atrás dos times grandes: McLaren, Ferrari, Benetton e Lotus, e ainda conseguiu terminar com a mesma quantidade de pontos da Lotus, 23.


Em 1989 o carro começaria a ficar mais fraco, mesmo assim não impediu que Cheever de novo conseguisse mais um pódio, dessa vez nos EUA, enquanto Cheever era um homem de um ou dois resultados só, Warwick era mais consistente, conquistando 7 pontos 1 a mais que Cheever. Terminaram em 10º e 11º. Enquanto a equipe conquistaria um 7º lugar com 13 pontos.

Essa foi uma da melhores, senão a melhor, época da Arrows na F-1, que ainda se tornou Footwork antes de falir já com o nome Arrows novamente.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Piloto Memorável 6# - Keke Rosberg



Keijo Erik Rosberg nasceu em Solna, na Suécia, no dia 6 de dezembro de 1948. Esse sueco naturalizado finlandês, demorou muito para chegar á F-1, quando estreou já estava com 29 anos. Antes de chegar na categoria passou pela Fórmula Vee, Fórmula Pacific, Formula Atlantic e Fórmula 2. Estreou na 3º prova da temporada de 1978, a bordo de um Theodore, equipe de Hong Kong que mal tinha condições de se classificar.

Sua passagem pela equipe de Teddy Yip seria péssima, mas ele fez uma coisa que a equipe nem sequer imaginava, venceu uma corrida, em Silverstone, infelizmente a prova era extra-campeonato, e Keke não pode comemorar ela como sua primeira vitória na categoria. Essa vitória mostrou para a Grã-Bretanha que era Rosberg.


O finlandês ainda sofreria na equipe Theodore, não conseguindo se classificar em 4 das 5 provas disputadas por ela no início da temporada. Para o GP da Suécia, Rosberg não correria mais pela equipe de Hong Kong, e sim pela alemã ATS, que tinha muito mais carro, mas não era uma equipe que ficava nos pontos com regularidade, por isso Keke teria que se esforçar muito para conseguir alguma coisa.

Depois de três provas pela ATS, o finlandês retornou para Theodore, onde quase repetiu a triste primeira passagem, tendo um abandono e uma não qualificação, mas ele conseguiu terminar uma prova, na Alemanha, quando cruzou a linha de chegada em 10º Pela 3º vez no ano, Keke mudava de equipe, novamente para voltar á ATS, onde não conseguiu nenhuma resultado expressivo.


Depois de sua primeira aventura na F-1, Keke desanimou quando viu "que não tinha futuro" na categoria, e foi para as competições de CanAm, onde ficou até meados do ano seguinte. James Hunt anunciara sua aposentadoria, e a Wolf procurava um novo piloto para substituir o playboy britânico, a equipe canadense achou Rosberg pelo caminho, e lembrou que ele havia vencido uma corrida com uma Theodore na sua segunda prova disputada.

Depois de 7 GPs da temporada de 1979, Keke Rosberg re-estreava pela Wolf na França, onde conquista um 9º lugar, sua única prova completada, já que nas outras 7 provas, abandonou 7 vezes. Mais um ano duro de Keke na categoria, e tudo pioraria no fim da temporada, quando a Wolf anunciou sua retirada da F-1, com isso, Rosberg procurou emprego em todas as equipes possíveis, e encontrou na Fittipaldi.


Um dos melhores começos de ano para a equipe brasileira aconteceu em 1980, quando em menos de 5 provas, ela aparecia entre os 6 primeiros no Mundial de Construtores e Pilotos. Rosberg que jamais havia marcado pontos, conquistou logo na primeira corrida pela Fittipaldi, no GP da Argentina, largando da 13º posição e terminando em 3º, isso mesmo no pódio.

A alegria de Rosberg era enorme, mas a temporada seria difícil para ele, que ficaria 3 provas sem alinhar no grid, e 4 corridas sem cruzar a linha de chegada. A batalha da Fittipaldi conseguir voltar aos pontos era enorme, mas apenas um milagre de seus pilotos poderia colocar a equipe na rota dos pontos. Na Bélgica, Keke passou perto dos pontos terminando em 7º.


Faltando apenas três corridas para o fim, Rosberg era o mesmo, desanimado com os resultados, mas sempre motivado á mostrar seu talento, no máximo que podia. No GP da Itália o finlandês partiu da 11º colocação para terminar em 5º, voltando aos pontos depois de meses. Com isso ele assegurou sua vaga para o ano seguinte na equipe brasileira, que não teria mais o bicampeão Emerson Fittipaldi.

Para a tristeza de Keke, o F8C seria menos competitivo do que seu antecessor, com isso, o finlandês teve que aguentar uma temporada sem mal passar dos 10 primeiros colocados, em suas três provas completadas, teve que ficar em 9º, 12º e 10º lugar. Além desses resultados, Rosberg ficou 6 vezes sem cruzar a linha de chegada, 5 vezes sem alinhar no grid e uma prova sem participar.

Mesmo assim, Keke já tinha mostrado que era habilidoso, a ponto de ser contratado pela Williams, para substituir Alan Jones. O começo do finlandês é bom, conquistando um 5º lugar na África do Sul. No Brasil acabou sendo DSQ, e semanas depois protagonizou um belo pega com Gilles Villeneuve nas ruas de Long Beach, Keke terminou em 2º a prova.


Não participou do GP de San Marino, por causa da greve dos pilotos, mas voltou para a triste prova da Bélgica, que quase foi vencida por ele, que acabou deixando escapar a vitória nas últimas voltas, quando saiu fora da pista e deixou caminho aberto para Watson vencer a prova. Acabou abandonando as provas de Mônaco, Canadá e Grã-Bretanha. No meio dessas provas, haviam outras, que foram terminadas por ele, em 5º em Detroit, 3º na Holanda, e 5º na França.

Rosberg repetiu o pódio na Alemanha (3º) e na Áustria (2º), quando Pironi já não estava participando da temporada por causa do acidente. Até aquele momento, haviam alguns pilotos batalhando pelo título, os principais era Pironi, Keke e Watson. O finlandês largou na 8º colocação no GP da Suiça, realizado em Dijon-Prenois, ele foi escalando posições e sendo beneficiado por abandonos, e no final de tudo venceu a prova, e assumiu a liderança do Campeonato.


Aquela vitória significava muito para ele, que além de conquistar a primeira vitória, dava á Finlândia a sua primeira vitória também, e mais, tinha a chance de ser campeão do mundo. Foi apenas 8º na Itália, e com isso não precisaria de muita coisa para conquistar o título em Las Vegas, que veio com o 5º posto. Keke Rosberg era Campeão Mundial a partir daquilo, com uma Williams que o contratou um ano antes, vindo de equipes como Theodore, AGS, Wolf e Fittipaldi, Robserg escreveu seu nome na história do automobilismo...

O novo Williams FW08C parecia ser melhor do que seu antecessor, e era, um começo arrasador na Temporada de 1983 deixou Rosberg dentro da briga pelo título com Prost, Piquet e Arnoux. No GP do Brasil foi DSQ por sair do carro, que teve um principio de incêndio e depois voltar, em Long Beach rodou ao lado de Tambay e ainda voltou em 3º, mas acabou batendo com o próprio francês.


Nas 6 provas seguintes teria ótimos resultados, começando na França, com o 5º posto, e passando por San Marino, 4º lugar, Bélgica, 5º lugar, Detroit, 2º e Canadá 4º. No meio dessas provas houve o GP de Mônaco, vencido da maneira magnífica por Keke, que deu uma aula embaixo de chuva. A decandencia começou no GP da Grã-Bretanha, quando terminou em 11º. Nas 5 provas seguintes não pontou, e apenas na última prova, com o novo FW09, Rosberg voltou a pontuar.

Para 1984, a Williams mudaria seu motor, do Cosworth passaria a ter os motores japoneses da Honda. O motor era consideravelmente novo, já que havia disputado a temporada de 1983 pela Spirit, sem mostrar nenhum resultado expressivo. Robserg começa bem, com o 2º lugar no Brasil, mas os problemas o atrapalhariam durante o ano todo.


Ele abandonaria as provas da África do Sul, San Marino, Canadá e Detroit, e quando conseguir escapar sem problemas, conseguia pontos, com o 4º lugar na Bélgica, 6º na França, 5º em Mônaco (Oficialmente é 4º colocado por causa da DSQ de Bellof). A Williams estava desenvolvendo o novo FW09, com o mesmo nome, só que com a adição da letra "B".

Na última prova do FW09, em Dallas, o calor era infernal, e a prova era gigantesca, mesmo assim Rosberg fez uma bela corrida, e saiu da 8º colocação para vencer. Com o novo carro, Keke não teve alegrias, e acabou completando apenas uma das 7 últimas provas, na Holanda em 8º. Ele teria um novo companheiro para a temporada de 1985, Nigel Mansell, vindo da Lotus.


O FW10 era um bom carro, mas pecava na confiabilidade, uma coisa que custou a disputa pelo título ao lado de Mansell, Alboreto e Prost. Nas quatro primeiras provas não pontou, sendo que em três abandonou, no Canadá, Keke voltou a pontuar, com o 4º lugar, posição que não vale nada comparado com a vitória que viria semanas depois em Detroit.

O ano ainda continuaria difícil para Rosberg, que foi até 2º na França, mas abandonou na Grã-Bretanha, na Áustria, na Holanda e na Itália. Faltando 4 provas para o fim, a Williams começou a melhorar bastante o rendimento, dando para Keke um 4º lugar na Bélgica, 3º no GP da Europa, 2º na África do Sul e uma vitória na Austrália, sua última.


Keijo assinou com a McLaren, campeã do mundo, que teria um péssimo carro comparado com a Williams, que se tornou a melhor equipe. A temporada não seria das melhores, terminando em 6º com 22 pontos. O começo, no Brasil, foi com abandono, mas logo depois teria um 4º lugar na Espanha, 5º em San Marino, e 2º em Mônaco, seu último pódio.

Nas provas seguintes faria uma sequencia de uma abandono, e uma prova completa, no GP da Bélgica abandonou, foi 4º no Canadá, abandonou em Detroit, 4º na França, abandonou na Grã-Bretanha, 5º na Alemanha, onde conquistou sua última pole. A última vez em que terminou nos pontos foi em Monza, na 4º colocação. Nas últimas três provas abandonou, e desanimando com o desempenho, anunciou sua aposentadoria da F-1.


Em 1991 chegou a ser cotado para a volta, no lugar de Betrand Gachot, que foi preso na Inglaterra. Keke disputou a vaga com Johansson, mas a decisão de Eddie Jordan foi surpreendente, chamar um alemão chamado Michael Schumacher...

Essa foi a carreira de Keke Rosberg, um piloto que era para ter mais títulos, mas seus carros nunca possibilitaram isso. Como já li, suas estatísticas não fazem jus ao piloto que ele é...


O que eu penso: Gosto muito de pilotos com o mesmo estilo de Rosberg. Teve altos e baixos na carreira mesmo assim conseguiu um surpreendente titulo em 1982 depois de vencer apenas 1 vez. Teve azar em escolher ir para a McLaren em 1986, enquanto sua antiga equipe Williams tinha o melhor carro. Tirava tudo de seus carros e voava como o 1º Flying Finn. Ele é um dos meus pilotos favoritos. Aguardem, porque no futuro, vou fazer um "Especial" sobre ele...
NOTA: 9,4

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Noticia: Verstappen na F-1


Uma das noticias dos últimos dias vem de um jornal da Holanda, falando que Verstappen pode estreiar na F-1 em 2015, substituindo Jean-Éric Vergne na STR.

Agora você pensa, mas Jos Verstappen não estreiou na F-1 em 1994? Esse Verstappen é Max, filho de Jos. Os rumores cresciam, mas a pouco tempo Jos desmentiu esse fato, deixando a F-1 em duvida. Vergne fez uma ótima corrida na Hungria, chegando a ser 2º colocado, o que me faz pensar: Por quê eles tirariam Vergne de lá?

Caso se confirme a noticia, coisa que eu acho um pouco dificil, poderemos ter a dupla de pilotos mais jovem da história, já que Max tem 17 anos e Kvyat de 18.

Max corre na F-3

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipe Memorável 1# - Lotus 1991 - 1992

Lotus 1992 de Mika e Johnny
Decidi falar sobre uma equipe que não conquistou pódios e nem vitórias nesse período, mas que tem uma dupla de pilotos interessante, um bicampeão do mundo e um piloto que era considerado promissor, mas que depois de um acidente não voltou a ser aquele piloto.

Lotus 1991
Na temporada de 1991 a Lotus teria como pilotos Mika Häkkinen e Julian Bailey. O piloto britânico não impressiona, não consegue se classificar em 3 das 4 corridas que ele disputou, na unica que conseguiu se classificar conseguiu marcar 1 ponto, mas com eu disse, não impressiona. A Lotus acaba chamando Johnny Herbert, que ainda não estava 100% após do terrível acidente em Brands Hatch em 1988. Na primeira corrida não consegue se classificar, mas nas 3 seguintes consegue terminando em 10º, 10º e 14º, em certas corridas a partir desse ponto Herbert não estaria disposto para disputar, por isso a Lotus chama o alemão Michael Bartels, que tem resultados piores do que os de Bailey. Johnny termina com um 7º lugar como melhor posto e Mika com um 5º lugar. Que dão a equipe um 10º lugar no Campeonato de Construtores.

Lotus 1992
Em 1992 o ano começa muito bem para Johnny conseguindo um 6º lugar na África do Sul enquanto Mika um 9º, depois no Brasil, Häkkinen também pontua e Herbert termina em 7º. Depois disso os 2 pilotos não conseguem se quer terminar uma corrida, mas na França, Mika conquista um 4º lugar e Johnny um 6º. Herbert voltaria a ficar fora de vários GPs finais terminando apenas 2, enquanto Mika consegue outra ótima sequencia de pontos, o que rende um 8º lugar no campeonato enquanto Herbert termina em 15º. A Lotus termina o ano em 5º apenas atrás da equipes grandes.

Depois de 1993 a equipe entra em decadência e entra em falência acabando com a Lotus dos anos de ouro: 60, 70 e 80. A Lotus só voltaria a F-1 em 2010 com a atual equipe Caterham, já que a Renault passou a ser Lotus.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

GP Memorável 1# - México 1986

Largada do GP do México de 1986
Em 2015 México volta a F-1, e por isso eu quis mostrar um dos melhores GPs que aconteceram lá, o de 1986.

Depois de 16 anos sem GP do México, eles voltavam exatamente no mesmo ano de sua 2º Copa (1970 e 1986), mas Copa pouco importa na F-1. Senna fez a volta mais rápida do treino seguido por Piquet e Mansell que brigavam pelo titulo e depois em 4º Berger com os neumáticos Pirelli, motor BMW e com uma equipe de marca de roupas (não sei se naquela época já era isso).

Mansell precisava de uma vitória para já conquistar o titulo, que começou a sair de suas mãos após a largada. Senna e Piquet largam bem pulando na frente, mas Mansell fica.

Após a primeira volta os 4 primeiros eram: Piquet (que passou Senna), Senna, Berger e Prost. A corrida de Mansell tinha que ser de recuperação, mesmo assim ele já para algumas voltas depois, tendo que "nadar" tudo de novo. Em 10 voltas vários carros já saem com problema de motor e de turbo.

Lá pela volta 30 Mansell estava parando mais uma vez. Keke Rosberg na 32º volta fura o pneu deixando livre o caminho para Mansell até o 5º lugar, a partir dali vinha a parte dificil, passar Berger, Prost, Senna e Piquet, que já começaram a parar, primeiro com Alain Prost (que fez a parada mais cedo), depois Piquet.

Mansell ainda estava longe, Ayrton se mantia na liderança seguido por Berger.

A Lotus número 12 de Senna foi para o boxe deixando Berger na ponta com seus ótimos pneus Pirelli que resistiam bastante. Senna voltou em 2º seguido por Piquet, que começou a ter problemas após a parada deixando Prost se aproximar e passar facilmente.

Mansell já estava tomando 1 volta dos lideres (Berger, Senna e Prost), enquanto Piquet ficava atrás de Johansson e Patrese. Prost logo passou Senna já mirando Berger, que infelizmente para o françês estava a mais de 35s a frente.

Mansell e Piquet, antes da largada
Apenas Prost e Senna estavam na mesma volta que Berger, e quando Prost encaminhava deixar Piquet uma volta atrás... aparece Nigel Mansell com "sangue no zóio" atrás de Piquet, mas ainda tinha que passar Alain Prost que estava uma volta a frente. O françes nem quis saber e deixou o "Leão" ir atrás de Piquet, que precisaria de um 4º lugar para ter chances na Austrália.

Ayrton Senna estava sendo perseguido pela Ferrari de Stefan Johansson, que a poucas voltas do fim estoura o motor, quando a imagem é cortada, vê-se uma Brabham fora da pista, era a de Patrese, deixando Piquet em 4º e Mansell em 5º.

Berger comemorando a vitória, metros antes da bandeirada
A vitória de Berger se concretizou, seguido de Prost que teria chances de titulo (ele que ganharia na Austrália e conquistaria o campeonato de 1986) depois Ayrton Senna com quase 1min de diferença para Berger, em 4º Piquet segurando Mansell e fechando os pontos Alliot. Era a primeira vitória de Berger e da Benetton.

RESULTADOS DO GP DO MÉXICO DE 1986:

  1. Gerhard Berger - Benetton
  2. Alain Prost - McLaren
  3. Ayrton Senna - Lotus
  4. Nelson Piquet - Williams
  5. Nigel Mansell - Williams
  6. Philippe Alliot - Ligier
  7. Thierry Boutsen - Arrows
  8. Andrea de Cesaris - Minardi
  9. Christian Danner - Arrows
  10. Jonathan Palmer - Zakspeed
  11. Martin Brundle - Tyrrell
  12. Stefan Johansson - Ferrari
  13. Riccardo Patrese - Brabham
  14. Alessandro Nannini - Minardi
  15. René Arnoux - Ligier
  16. Allen Berg - Osella         (ele levou 7 voltas de Berger)
Esses foram os pilotos que COMPLETARAM.

Buzão do Piquet
Outro fato curioso dessa corrida foi o famoso "Buzão do Piquet", quando ele levou Philippe Alliot, Johansson e Arnoux, já no final da corrida.