sábado, 3 de junho de 2017

GP Memorável 4# - Mônaco 1984


Semanas depois do GP da França, disputado pela última vez em Dijon-Prenois, o circo estava no Principado de Mônaco, um dos lugares mais glamorosos do mundo. Porém, nem tudo era uma maravilha para a ACM e Michel Boeri. Jean-Marie Balestre havia lançado um ultimato após a organização vender seus direitos de transmissão para a ABC americana, sendo assim, parcela do rendimento econômico do evento também.

Duro, Balestre ameaçou a presença do GP de Mônaco no calendário. Para evitar que isto acontecesse, o Príncipe Rainier III fez uma queixa ao tribunal da FIA. As coisas começam a esquentar. Um dia antes do primeiro treino livre, o julgamento acontecesse sem dar resultados... mesmo assim, a corrida acontecerá. Além do problema com os organizadores, Baleste está envolvido em polêmicas com os jornalistas.

Na tentativa de se reconciliar, o francês janta com Bernard Cahier e Gérard Crombac. No Mônaco, o presidente da FISA volta a fazer caridade em seu nome perto dos jornalistas, agora no Hotel Hermitage de Monte Carlo, no tradicional banquete de gala oferecido pela Marlboro. Os mais brincalhões, mais uma vez, apresentaram os vencedores da laranja (de piloto mais simpático) e do limão (de menos simpático). Patrick Tambay levou a laranja e Keke Rosberg o limão, não gostando nada.


Renault, Ligier e Lotus apresentam novos turbos, que melhoram o desempenho de seu V6 nas pistas mais lentas. Recuperado do acidente em Dijon-Prenois, Derek Warwick deve correr no Mônaco. Na McLaren, os novos turbos da TAG-Porsche chegam, enquanto, na Ligier, a Elf traz um combustível diferente daquele usada em etapas anteriores. Thierry Boutsen deve correr com o A7 turbo em Mônaco, enquanto Surer fica renegado ao A6. Sem patrocinadora no carro de Martin Brundle, a Tyrrell assina com a Yardley.

Na Brabham, Corrado Fabi substitui seu irmão Teo, que está correndo na IndyCar. Para resolver os múltiplos problemas ainda existentes com o motor BMW, Gordon Murray faz diversas mudanças para dar à Nelson Piquet a chance de uma vitória em Mônaco. Já Ayrton Senna recebe os novos motores Hart, equipados com um sistema eletrônico de injeção e quatro injetores por cilindro, o que melhora a resposta do L4. A Candy ainda daria mais apoio financeiro à crescente Toleman.

Como de costume, apenas vinte carros largariam no Mônaco, colocando a presença de sete bólidos em cheque. Sem nenhum rival à altura, Alain Prost cravou a pole position antes de ver um surpreendente Nigel Mansell quase o supera-lo. Foram apenas 0,091s de diferença. A segunda fila era composta pelos ferraristas, com Arnoux em terceiro e Alboreto em quarto, e a terceira pelos carros da Renault, Warwick em quinto e Tambay em sexto.


Apesar de bater com Patrese, Andrea de Cesaris conseguiu ser o sétimo mais rápido. Niki Lauda, que foi atrapalhado por Mauro Baldi, era apenas oitavo colocado. Com problema no turbo BMW, Nelson Piquet foi nono, logo a frente de um insatisfeito Keke Rosberg. Com problemas de sobreviragem, Elio de Angelis era décimo primeiro. Partindo da décima segunda posição, Manfred Winkelhock precisou da ajuda de Willy Dungl, terapeuta de Lauda, para se recuperar das dores que sentia nos ligamentos do ombro esquerdo após sofrer forte acidente no Casino Square.

O melhor da Toleman, Ayrton Senna era décimo terceiro, ao lado de Riccardo Patrese. Corrado Fabi, também com problemas em seu BMW, foi décimo quinto, com Jacques Laffite, François Hesnault e Johnny Cecotto logo atrás. Restando apenas duas vagas no grid, a forca era enorme. Eram nove carros disputando aquele lugar: Brundle, Bellof, Surer, Boutsen, Baldi, Alliot, Palmer, Ghinzani e Cheever.

Diferentemente do que acontecera nos anos anteriores, o motor Cosworth não se sobressaiu no sinuoso circuito de Monte Carlo. Piercarlo Ghinzani, com seu turbo da Alfa Romeo, conseguiu o décimo nono posto, enquanto o último lugar seria disputado por Brundle, Bellof e um problemático Cheever, que sofre com o V8t de seu Alfa Romeo.


Sem poder se qualificar, deixando o caminho aberto para um dos pilotos da Tyrrell, Eddie Cheever não corre em Monte Carlo. Stefan Bellof marcaria 1:26.177, conseguindo o vigésimo lugar. Depois de uma melhor primeira parcial, em relação ao seu companheiro, Martin Brundle caminha para qualificação. Na entrada da Tabac, o inglês perde o controle de seu Tyrrell e impacta fortemente o guard-rail do lado de fora.

Em choque, Brundle é rapidamente socorrido pelos fiscais de pista. Ainda querendo a vaga de Bellof, ele retorna à garagem e entra no carro reserva, mas Ken Tyrrell desliga o 012 antes que o inglês pudesse arrancar. Com muita sorte, o alemão consegue se qualificar, se beneficiando dos problemas de seu companheiro e da Alfa de Cheever.

No sábado, a prova de Fórmula 3 seria vencida por Ivan Capelli, seguindo por Gerhard Berger e James Weaver. Também participaram da corrida: Tommy Byrne, Allen Berg, Franco Forini, Frabrizio Barbazza, David Hunt, Adrian Campos, Pierre-Henri Raphanel, Claudio Langes, Johnny Dumfries, Luiz Pérez Sala e Paolo Barilla.


No domingo, a previsão de concretizou. O céu caiu em Monte Carlos. As nuvens cobriam as montas em volta do Principado, dando indicação que a chuva não deveria parar pelo resto do dia. De manhã, Lauda foi o mais rápido do Warm-Up e, de tarde, também seria o mesmo Lauda a pedir a Bernie Ecclestone para que molhassem a pista dentro do túnel. A largada foi atrasada em vinte minutos, mas a chuva não diminuiu.

Na Toleman, uma aposta arriscada para a corrida de Ayrton Senna. Os mecânicos encheram apenas dois terços do tanque, acreditando que a prova acabaria no limite de duas horas. Caso isso aconteça, o brasileiro pode ser a grande surpresa da corrida. Lá na frente do grid, Jacky Ickx, que foi convidado para ser diretor de prova, e Derek Ongaro sinalizam que a prova deve começar.

A largada é conturbada. Prost mantém a liderança com Mansell em segundo. Apontando na terceira posição, Warwick seria jogado por Arnoux na barreira de pneus. Sem conseguir desviar, Patrick Tambay atingiu em cheio seu companheiro. Patrese e de Angelis também ficariam com seus caminhos obstruídos, mas conseguiriam retornar à prova.


de Cesaris também danificou seu carro na confusão, abandonando. Warwick sairia mancando de seu carro, enquanto Tambay precisou ser carregado pelos fiscais após fraturar uma das pernas. Prost lidera com Mansell em segundo, Arnoux em terceiro, Alboreto quarto, Lauda quinta, Rosberg sexto, Winkelhock sétimo, Laffite oitavo, Senna nono e um surpreendente Stefan Bellof na décima posição, tendo superado meio grid em apenas uma volta!

Logo na segunda volta, Johnny Cecotto roda e abandona na Sainte-Dévote. Senna supera Laffite e sobe para oitavo, enquanto Lauda toma o quarto posto de Alboreto na Loews e tenta se aproximar de Arnoux. Prost e Mansell escapam à frente, enquanto Piquet está nas últimas posições. Perdendo muitas posições, Corrado Fabi agora é último, com um surpreendente François Hesnault que, mesmo sem asa dianteira, ganha posições, ataca Riccardo Patrese. O resultado era inevitável: o italiano é tocado e deve vir aos boxes para reparar os danos.

Lauda supera Arnoux na Beaurivage, enquanto Senna passa Winkelhock e Bellof toma o nono posto de um cauteloso Laffite. Na volta seguinte, Hesnault vai reto na Saint-Dévote, escapando por sorte de um terrível acidente. O francês consegue voltar à pista sem perder muitas posições. No giro nove, Alboreto roda na Mirabeau e cai para a última posição.


Laffite para nos boxes para trocar os pneus - o francês pensa ter um deles furados. Seu companheiro, Keke Rosberg sofre com a pressão de Ayrton Senna, enquanto, lá na frente, na volta dez, Alain Prost atinge um comissário que havia pulado o guard-rail para empurrar Corrado Fabi de volta à corrida. Por sorte o francês estava lento, ferindo levemente uma das perdas do comissário. Aproveitando-se do incidente, Nigel Mansell assume a ponta.

Sem chances de voltar, Fabi abandona. Atacando Rosberg, Senna erra na chicane e sobe na calçada, danificando sua suspensão. De qualquer forma o brasileiro conseguiria superar o finlandês duas voltas depois, enquanto, mais atrás, François Hesnault finalmente abandonava com problemas elétricos. Na vigésima quarta volta, Ayrton passa Arnoux e já é quarto, para surpresa de todos.

Nessa altura, Nigel Mansell é o mais rápido em pista, com Lauda já sendo perseguido por Senna. Na volta dezesseis, o líder da prova aquaplana na Beaurivage e roda, batendo no guard-rail externo. Com a suspensão traseira danificada, Mansell é superado por Prost e para na Loews. É o fim de corrida para o inglês, que perde sua primeira grande chance de vencer na Fórmula 1.


Na décima primeira posição, Nelson Piquet também abandona com problemas elétricos em seu motor BMW. E, finalmente, Stefan Bellof conseguiria superar Manfred Winkelhock para assumir o sexto posto. Surpreendentemente, Ayrton Senna era terceiro, atrás apenas dos carros da McLaren, sendo Niki Lauda pressionado pelo brasileiro.

Com dificuldades na quarta posição, Arnoux é atacado por Rosberg e Bellof. Na volta dezenove Ayrton Senna finalmente supera Lauda e o ultrapassa de forma incrível antes da Sainte-Dévote. O jovem piloto da Toleman era agora segundo colocado! No mesmo giro, de Angelis passou por Ghinzani e assumiu o oitavo posto.

Logo depois, Bellof ultrapassa Rosberg e vai à caça de Arnoux, que já tem em sua visão a McLaren de Lauda. Se aproximando do finlandês da Williams, Winkelhock forçou sua passagem e acabou rodando. Era o fim de prova para o alemão da ATS, que, tal como seu compatriota, ia fazendo um ótimo trabalho.


Na volta seguinte, Lauda roda no Casino Square e deixa seu motor apagar, abandonando a corrida enquanto era terceiro. São pontos perdidos na disputa pelo título com Prost, que ainda é líder. Escalando o pelotão, Alboreto passa Ghinzani e é sétimo. No vigésimo quarto giro, Senna faz a melhor volta da prova, enquanto Arnoux é atacado por Bellof.

Patrese para perto do túnel com problemas na volta vinte e seis. Depois disso, Bellof tenta superar Arnoux na Beaurivage, mas o francês não deixa espaço. Na Mirabeau, novamente, o alemão vai para o ataque e finalmente passa pelo ferrarista, que fechou tanto a porta que obrigou Bellof à subir na calçada.

Tirando três segundos por volta de Alain Prost, Ayrton Senna vira favorito à vitória. Pela primeira vez, Stefan Bellof é o mais rápido em pista, mas por pouco tempo. As duas surpresas do dia dividem as melhores voltas entre si, com ambos se aproximando do líder Prost. Apenas nove carros continuam na pista, dentre eles um Osella, que está próximo das posições pontuáveis.


Na trigésima primeira volta, Prost sinaliza para os comissários pedindo a interrupção da prova. Jacky Ickx aparece com uma bandeira vermelha à beira da pista, enquanto outro funcionário da direção da corrida surge com a bandeira quadriculada, indicando que isto poderia ser o fim da corrida. Se arrastando na pista, Prost não seria o primeiro a cruzar a linha de chegada após encostar na saída dos boxes.

Senna cruzara na primeira posição, passando a comemorar aquela que poderia ser sua primeira vitória. Quando chegou aos boxes o brasileiro descobriu que havia sido apenas segundo colocado, pois segundo o regulamento, em caso de paralisação, o que sempre vale é a volta anterior. Há muita confusão. Muitas pessoas que não viram a bandeira quadriculada vão até a torre de controle para perguntar quando é a relargada.

Não havia sentido aquela interrupção. A baixa velocidade de Mônaco significava que os acidentes perigosos eram improváveis, enquanto as marcas no asfalto e as barreiras próximas facilitavam a situação em meio à visibilidade fraca. A drenagem do circuito também era ótima, o que evitava a criação de poças d'água no meio do traçado.


Parar a prova naquela circunstância criou inúmeras discussões. A Confederação Brasileira de Automobilismo criticou veemente a postura de Jacky Ickx, ligando sua equipe no WSC ao motor que Prost utiliza. Teria o belga beneficiado o francês só pelo fato dele correr com um TAG-Porsche? Ickx se defendeu dizendo que as condições eram perigosas demais e que mais alguém, além de Tambay e do fiscal de pista, poderiam se machucar.

Além disso, Ickx foi apontado como peça de Balestre para que se cumprissem os horários de transmissão, não deixando espaço para a realização de uma segunda bateria. O presidente da FISA, muito amigo de Alain Prost, também é dito como um dos homens que ordenou o fim da prova para beneficiar o francês. Mas isso tudo nunca se confirmou.

Há outra hipótese que sempre esteve rondando o ocorrido, mas pouco foi comentado até hoje. Jacky Ickx era companheiro de Stefan Bellof no mundial de protótipos e ambos alimentaram uma interessante rivalidade nos anos em que correram juntos. Rumores de que o belga sempre "se doeu" por não vencer, em circunstâncias semelhantes, a edição de 1972 da prova, somado ao fato dele já conhecer o estilo perigoso e arrojado de Bellof, influenciaram em sua decisão de dar a corrida por terminada, prejudicando não só o alemão, mas também Senna.


Ayrton estava convencido de que ele foi enganado. René Arnoux também fez critícas: "Isto é um ultraje! Desde o início estamos correndo nestas condições! Isso deveria acontecer só depois das duas horas!". Jacques Laffite pareceu ser o único a apoiar a decisão de Ickx.

No pódio, o Príncipe Rainier III, com uma capa de chuva cinza, recebeu apenas Senna e Prost com. O brasileiro está com a cara fechada. Bellof nunca apareceu na transmissão para receber o troféu, mas é de se acreditar que ele também não tenha visto a bandeira quadriculada, pensando que haveria outra largada, se dirigindo aos boxes e perdendo a cerimônia. Chega a ser cômica a falta de organização de um evento como o Grande Prêmio de Mônaco.

Após o pódio, Alain Prost disse: "[...] meus freios, em contato com a água, são mais difícil de controlar e tendem a travar. Quando vi Senna atrás de mim, eu não aumentei o ritmo por esse motivo. Como ele não oferece perigo para o campeonato mundial, eu prefiro ver ele vencendo e eu em segundo à arriscar e bater nos guard-rails e sair daqui em nenhum ponto. A decisão de para a corrida, portanto, é vantajosa para mim, como não poderia chama-la de sábia?"


Já Senna foi curto e grosso ao dizer que "eles me roubaram a vitória". Mas algo que o brasileiro não sabia é que sua corrida já estava perto do fim. Além do pouco combustível, que só deveria acabar depois das duas horas, ele havia danificado gravemente uma de suas suspensões, além de apresentar menores problemas nos freios e superaquecimento no seu motor Hart.

Então... quem venceria a prova? Vai ser sempre na história do "e se...", mas é de se acreditar que Stefan Bellof cruzaria a linha de chegada em primeiro. Porém, como a Tyrrell foi desclassificada de toda a temporada, René Arnoux poderia herdar a vitória, uma vez que Alain Prost e Ayrton Senna poderiam abandonar a qualquer momento.

Com os resultados, Prost abriu 10,5 pontos de vantagem para Lauda, enquanto Arnoux pulou para terceiro com 14,5 pontos. Bellof era nono, com cinco, e Senna décimo com quatro, empatado com Nigel Mansell em pontos. No campeonato de construtores, a McLaren continua na ponta, com Ferrari assumindo o segundo lugar e a Renault caindo para terceiro. Tyrrell era sexta colocada agora, com sete pontos.


RESULTADOS:
  1. 7 - FRA - Alain Prost - McLaren TAG-Porsche - 1:01:07.740s - 4,5pts
  2. 19 - BRA - Ayrton Senna - Toleman Hart - +7.446s - 3pts
  3. 4 - ALE - Stefan Bellof - Tyrrell Ford - 2pts
  4. 28 - FRA - René Arnoux - Scuderia Ferrari - +29.077s - 1,5pt / 2pts*
  5. 6 - FIN - Keke Rosberg - Williams Honda - +35.246s - 1pt / 1,5pt*
  6. 11 - ITA - Elio de Angelis - Lotus Renault - +44.439s - 0,5pts / 1pt*
  7. 27 - ITA - Michele Alboreto - Scuderia Ferrari - +1 Volta - 0pts / 0,5pts*
  8. 24 - ITA - Piercarlo Ghinzani - Osella Alfa Romeo - +1 Volta
  9. 5 - FRA - Jacques Laffite - Williams Honda - +1 Volta
  10. 22 - ITA - Riccardo Patrese - Alfa Romeo - Direção - OUT
  11. 8 - AUT - Niki Lauda - McLaren TAG-Porsche - Rodada - OUT
  12. 14 - ALE - Manfred Winkelhock - ATS BMW - Rodada - OUT
  13. 12 - GBR - Nigel Mansell - Lotus Renault - Rodada - OUT
  14. 1 - BRA - Nelson Piquet - Brabham BMW - Elétrico - OUT
  15. 25 - FRA - François Hesnault - Ligier Renault - Elétrico - OUT
  16. 2 - ITA - Corrado Fabi - Brabham BMW - Elétrico - OUT
  17. 20 - VEN - Johnny Cecotto - Toleman Hart - Rodada - OUT
  18. 16 - GBR - Derek Warwick - Renault Elf - Colisão - OUT
  19. 15 - FRA - Patrick Tambay - Renault Elf - Colisão - OUT
  20. 26 - ITA - Andrea de Cesaris - Ligier Renault - Acidente - OUT
  21. 17 - SUI - Marc Surer - Arrows Ford - DNQ
  22. 3 - GBR - Martin Brundle - Tyrrell Ford - DNQ
  23. 23 - EUA - Eddie Cheever - Alfa Romeo - DNQ
  24. 18 - BEL - Thierry Boutsen - Arrows BMW - DNQ
  25. 10 - GBR - Jonathan Palmer - RAM Hart - DNQ
  26. 21 - ITA - Mauro Baldi - Spirit Hart - DNQ
  27. 9 - FRA - Philippe Alliot - RAM Hart - DNQ
Esses eram os pilotos inscritos para a corrida
Volta Mais Rápida: Ayrton Senna - 1:54.334 - Volta 24


Curiosidades:
- 394º GP
- XLII Grand Prix Automobile de Monaco
- Realizado no dia 3 de junho de 1984, em Mônaco
- Corrida interrompida por causa da chuva
- 1º volta mais rápida de Ayrton Senna
- 1º pódio de Stefan Bellof
- 1º pódio de Ayrton Senna
- 12º vitória de Alain Prost
- 35º vitória da McLaren
- 1º pódio da Toleman
- 2º e última volta mais rápida da Toleman
- 5º vitória do motor TAG-Porsche
- 1º pole position do motor TAG-Porsche
- 1º pódio do motor Hart
- 2º e última volta mais rápida do motor Hart


  • MELHOR PILOTO: Stefan Bellof / Ayrton Senna
  • SORTUDO: Alain Prost / Martin Brundle
  • AZARADO: Nigel Mansell
  • SURPRESA: Stefan Bellof / Ayrton Senna
Surpresas e melhores da corrida, Ayrton Senna e Stefan Bellof deram show nas ruas de Mônaco, sendo os principais prejudicados pela controversa interrupção e finalização da prova. Alain Prost teve sorte inicialmente ao não perder a vitória, mas ele sentiria falta de seis pontos completos no fim da temporada. Brundle, pela segunda vez em dois anos, ficou com a cabeça por um fio, escapando com ferimentos leves de um acidente que poderia ter sido grave. Mansell, mais uma vez, "manseou" e se deu mal.



Campeonato de Pilotos**: 
  1. Alain Prost - McLaren TAG-Porsche - 28,5pts
  2. Niki Lauda - McLaren TAG-Porsche - 18pts
  3. René Arnoux - Scuderia Ferrari - 14,5pts / 15pts*
  4. Derek Warwick - Renault Elf - 13pts
  5. Elio de Angelis - Lotus Renault - 12,5pts / 13pts*
  6. Keke Rosberg - Williams Honda - 11pts / 11,5pts*
  7. Michele Alboreto - Scuderia Ferrari - 9pts / 9,5pts*
  8. Patrick Tambay - Renault Elf - 7pts / 8pts*
  9. Stefan Bellof - Tyrrell Ford - 5pts
  10. Ayrton Senna - Toleman Hart - 4pts / 5pts*
  11. Nigel Mansell - Lotus Renault - 4pts
  12. Eddie Cheever - Alfa Romeo - 3pts
  13. Riccardo Patrese - Alfa Romeo - 3pts
  14. Andrea de Cesaris - Ligier Renault - 2pts / 3pts*
  15. Martin Brundle - Tyrrell Ford - 2pts
  16. Thierry Boutsen - Arrows BMW - 1pt / 3pts*

Campeonato de Construtores**:
  1. Marlboro McLaren International - McLaren TAG-Porsche - M - 46,5pts
  2. Scuderia Ferrari SpA SEFAC - Ferrari - G - 23,5pts / 24,5pts*
  3. Equipe Renault Elf - Renault - M - 20pts / 21pts*
  4. John Player Team Lotus - Lotus Renault - G - 16,5pts / 17pts*
  5. Williams Grand Prix Engineering - Williams Honda - G - 11pts / 11,5pts*
  6. Tyrrell Racing Organisation - Tyrrell Ford - G - 6pts
  7. Benetton Team Alfa Romeo - Alfa Romeo - G - 6pts
  8. Toleman Group Motorsport - Toleman Hart - M - 4pts / 5pts*
  9. Ligier Loto - Ligier Renault - M - 2pts / 3pts*
  10. Barclay Nordica Arrows BMW - Arrows BMW - G - 1pt / 3pts*
* Ganhou Pontos Com a DSQ da Tyrrell
** Contando Com a Tyrrell


Imagens tiradas do Google Imagens - GPUpdate.net - GPExpert.com.br

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